Quando se finda um
período, e a proximidade de festejos vem
a atribular ainda mais a vida dos seres
comuns, que somos nós. Então, fica assim mais difícil o nosso papel, aquele que era de fato de nós
esperado.
Uns buscam por uma revanche, se o ano não foi tão produtivo,
então se idealiza compensar todas as pendências no próximo.
Expectativas muito fantasiosas, muito além do que se pode
cumprir, são um fardo a mais e podem atrelar frustrações à vida já tão sofrida,
que representa a vida dos seres comuns e normais.
Ser mais participante, talvez seja, dirigir os nossos
esforços para que o próximo período que se inicia venha a se fazer
satisfatório. Porém sem alongar esta busca por fatos irrealizáveis e de difícil
concretização, se faz o melhor, para que o próximo ano venha a ser motivo de
alento, e não motivo de frustrações antecipadas.
Metas muito audaciosas a cumprir, não deixam de ser um
embuste. Pois trapacear as nossas capacidades, aquelas que já conhecemos, é
preterir um futuro modesto, por um porvir tão venturoso que chega às raias da
inconformação.
Estejamos seguros que iremos caprichar, que o próximo
período se faça produtivo, e não nos esqueçamos que de pequenas alegrias a vida
é composta.