Quando
a paz vem a ser a mira, quando o harmônico se faz a tônica, então sonidos de
lira vem brindar com soar filarmônico.
A rotina tumultua e
andares cabisbaixos é postura usual, os sentires opressos transfegam e
conspiram, onde o ensimesmar- se parece uma regra geral.
Dia especial é
aquele em que os humores anseiam paz e boa vontade, corações eclodem, amores
transbordam, e festivos cordões de união e alacridade se alastram e atraem
outros bordões com semelhantes exalares.
Natal é data de
luzes condecorada, onde impera a paz em cada morada, onde a vida ganha sulcos
num embalo profícuo de coros cantantes em todas as vias, em soares vibrantes
exalando alegria.
O exalar contínuo
deste estado cordato faz o mundo mais grato, a esperança ponto máximo, a união
reverbera por longínquos rincões, num uno emanar de consórcio e aliança, que
felizes alcançam a distantes nações.
Soares, como
estrelas que luzem, sons que se produzem, num solfejar menestrel que aponta
para o céu, são bênçãos, são reverências que ungem, são cordões que se cingem,
transformando o mundo numa canção especial.
Afinal, o Natal é
da fraternidade o manancial!