domingo, 26 de julho de 2015

Pássaro Cativo



Quando a intenção é a rotina, pode-se descrever cenas incontestes.
Modificar valores são cenas pródigas e proféticas.
O canto do pássaro cativo, vem a ser dolorido, assim como se sente.
O canto magistral, este provem dos píncaros onde a voz ressoa.
Lacrar pássaros, em apertadas gaiolas, não poder tomar o olor das carambolas, das frutas cítricas, das romãs, é encurtar  a vida, como dias em que não aparecem manhãs.
A docilidade consiste em libertar.
Nada em ferrolho, tudo é princípio, e o que enferruja deve ser polido.
Insípidos dias, onde não convive a alegria, é o canto taciturno do pobre pássaro cativo, ali ao seu turno!
Laís Müller
Brasil

O Silêncio





Dentro do aroma dos verdes bosques, vozes eclodem ; dos musgos saem essências que compõe todo um sustenido.
O bosque solta bramidos aos que estão atentos ,no seio das florestas há  manifestas evidências da vida.
Dos cantares  surdos a sussurrar composições, melodias insidiosas que trazem graça aos corações.
Nos  frescores dos campos poetas inspirados , encantados, consentem que a paz faça ali seu refúgio.
Sem som, só o tom da melodia!

 Laís Müller
Brasil