segunda-feira, 2 de julho de 2018

A menina e o livro



Alada de coração e vértice,tecia ideias, não era inerte.
Luta com armas sapienciais, idôneas peças essenciais.
Saber, verbo de alegria,candura e vontade.
Lagos se fazem preclaros em verdade.
Solidão se afasta, ociosidade nefasta esvai, tesouros atrai.
E cada página bem sorvida, um voo impávido de vida se faz.

Coração Palpitante




Dizem que as estrelas falam...
Mágica ou realidade? Mas parece ser uma fatalidade para os sensíveis.
Compreensível para os cultuadores da Natureza, aos que a alma se desprende e evola ao reverenciar tamanha grandeza.
Sutilezas, tais como a intuição, desatrelam do palpitante coração , galgam os céus, alcançam as estrelas, desembaraçando névoas e  desventindo véus.
Coração cigano que traz encanto e magia, em condescendência traz ocultos segredos, e na complacência fecunda sabedoria.
Os Roma na imensa trajetória mesclaram hábitos , cravaram memória, insculpiram música e dança por onde passaram.
Canção universal que se repercute no soar fatal, e mesmo na distância, a vibração do Rom repercute no palpitante coração.

 Laís Müller
Brasil


domingo, 17 de junho de 2018

Avalon






TRÍVIOLETRA TI (Individual): AVALON

A lma céltica // druidisa e floresta // tríades (3)
V ibrações do Grande Foco // palingênese // círculos (4)
A la ao Gwynfyd // MUNDO INVISÍVEL // início no Annoufn (1)
L agos sombrios // florestas profundas // Natureza (5)
O vates e o culto // poesia // de bardo em bardo (2)
N os cantos de Taliesin // mar_ondas // queixumes eternos (6)

TRÍVIOLETRA TS: AVALON

A la ao Gwynfyd // MUNDO INVISÍVEL // início no Annoufn (1)
O vates e o culto // poesia // de bardo em bardo (2)
A lma céltica // druidisa e floresta // tríades (3)
V ibrações do Grande Foco // palingênese // círculos (4)
L agos sombrios // florestas profundas // Natureza (5)
N os cantos de Taliesin // mar_ondas // queixumes eternos (6)


quinta-feira, 14 de junho de 2018

Indagações










Mil pontuações espalham,  mil interrogações amealham.
Um hiato, uma migalha de tempo livre,
emoldura o retrato, dourado alvitre à perplexidade.
É prioridade preencher obtusas resmas de papel,
ou quiçá contar confusas nuvens a passear no céu?
O tempo é caro, e prostrar-se a vagar sem itinerário é raro!
Em tamanho resumido, se parece a um bandido,
 outras vezes a um estranho, ele se esconde,
e quando o temos nas mãos, não responde.
Sem chamá-lo aparece, e quando se tem pressa, depressa vai embora.
Horas ganhas e perdidas, cada qual se vai por sua vez,
e acomodar todas as investidas, é mais um talvez.
Espiar cabisbaixa, ante o relógio, o que se encaixa no seu sóbrio rodopiar?
Quiçá seja zombar do acaso, pois todo soldado raso,
sabe extrair da hora o azo mor, sem demora.


quarta-feira, 16 de maio de 2018

Mulher





Trívioletra Individual (TI & TS): MULHER


M atinais afagos // brisa em bafejos // doce serenar (3)
U ltrajes a visitam // profusos abusos // luta (6)
L ume envolvedor // essencial candeeiro // jorra amor (4)
H umana e afetuosa // VENTURA EM MIL DOTES // címbalo (1)
E xistência obscura // delas tantas // sequer vistas (5)
R icos sentimentos // colo e conselho // madrigal (2)



Laís Müller
Brasil

Trívioletra Sequencial (TS): MULHER

H umana e afetuosa // VENTURA EM MIL DOTES // címbalo (1)
R icos sentimentos // colo e conselho // madrigal (2)
M atinais afagos // brisa em bafejos // doce serenar (3)
L ume envolvedor // essencial candeeiro // jorra amor (4)
E xistência obscura // delas tantas // sequer vistas (5)

U ltrajes a visitam // profusos abusos // luta (6)