O tempo, em suas insígnias,
deixa marcas fidedignas, em vestígios permanece, remanesce às raízes.
Plenitude e canção,
indícios felizes são, intrépidos petizes, fileiras matrizes das tradições.
O conchegar dos
prometidos, um ao outro vinculados, o casamento os aguarda, o namoro corre
solto, absolto o casal predestinado.
Sorrisos e
arrulhos, paz e louvores, herança e orgulho, são premissas multicores.
Tradição forte
marca o rumo, e a sorte está nas mãos, nas vidências e presságios, azo mágico,
embaralha o coração.
Nada é frágil, o
tempo é hábil, forma a ordem ao rigor, soa o amor, a clave e chave, a roda abre
no pendor.
Sonhos claros de
quimeras amenizam a longa espera, o trevo verde de esperança, plena a taça de
bonança.
Primícias em
melodias, tal moedas luzidias, carícias sob as estrelas, luz que esparze
alquimias.
Alianças ao vento,
som e ventura ecoam pelo firmamento, Sol e Lua, ouro e sal, a saudar a cada
dia, o prelúdio nupcial.