Milhares de mulheres em outras épocas, só pelo motivo de
terem reações estranhas ao conhecimento vigente na época, foram impiedosamente
sacrificadas em fogueiras.
A tradição se vem de épocas remotas e muitas delas hoje em
dia são famosas.
Épocas de costumes intolerantes incapacitavam seres de
portarem-se ao seu modo natural. Muitas espirituosas mulheres eram obrigadas a
deixarem seus cultos, seus ritos, e tudo que acreditavam com medo, com receio
de serem taxadas de bruxas.
Mensagens várias foram concedidas a estas mulheres, que
diferentes dos habituais conterrâneos, exalavam cultura diferente e que era
conhecida como magia.
Mágicas, magias, potes, poções, macerados, muitas conheciam
profundamente as regras básicas da Natureza e com isto realizavam prodígios muitos
em benefício da população pobre e carente ao seu redor.
A custa de muitos sacrifícios muitas sobreviveram, outras
viviam arredias longe dos aglomerados urbanos. Preferiam as regiões desertas no
seio dos bosques, onde podiam exercer os seus dotes com maior liberdade.
Ao serem condenadas às fogueiras eram rapidamente esquecidos
os benefícios por elas implantados. E muitas superstições corriam às soltas pelos
poderosos membros das inquisições.
Ser bruxa, ser detentora de conhecimentos, naquelas épocas
malfadadas, não era bem visto e por esta razão as sepulturas estavam vazias,
enquanto as fogueiras ardiam, em falta de qualquer comiseração.
Benditas bruxas, que com seu talento, vistas largas em
comoção, alardeavam estranha cultura, desenvolvendo talentos, trazendo conforto
à multidão.
Flagelos ocorrem com ou sem o devido agradecimento.