Forças exauridas, insones madrugadas, repercutem e assomam,
é a fadiga que incute postergada, sem
mostrar sintoma.
Restaurar o que é vivo, recuperar é preciso.
Estar à sós consigo, é construir um abrigo, uma redoma de vidro,
onde o amargor não vinga.
Estar a sós vivifica, é corrente que vem e que fica, restaura, ressuma
e vigora, é a vida que vibra na hora.
Apreciar a própria companhia é tarefa hercúlea e de valor,
é maravilha, é álea sem dor.
Ao invés do burburinho, a efervescência de um soninho, é o
emergir da turbulência, é o esbaldar na própria essência.
Estar em paz consigo é verso de abrigo, é canção de
rouxinol, é abrir as portas ao sol, e uma
mansa manhã indolente, longe de ser solitária, é o terebrar do corpo inerte às forças solidárias,
à energia que reveste.
Vida é encontro e emoção, no magnetismo, a vibração.
Estar em paz consigo é boa medida, é prevenção!